Disfunção Erétil
Consiste na incapacidade de obter ou manter uma ereção adequada
até a conclusão da atividade sexual.
As causas podem ser
classificadas como:
Causas Orgânicas
As mais frequentes são as que afetam a circulação sanguínea do
pênis durante o estímulo sexual.
Doenças cardiovasculares.
Diabetes.
Hipertensão.
Traumas pélvicos e lesões da coluna vertebral.
Prostatectomia.
Prostatites.
Cistectomia ou cirurgias da região colo-retal.
Anormalidades hormonais.
Efeitos de medicamentos.
Consumo de tabaco.
Alcoolismo crônico.
Entre as Causas Psicogênicas
Aponta-se a ansiedade frente ao desempenho sexual.
A depressão.
O estresse emocional.
Problemas de relacionamentos (conflitos conjugais, separações)
Medo de falhar.
Insatisfação com a vida.
Problemas com o emprego.
Parceira sem interesse na relação.
Insatisfação da imagem corporal própria ou da parceira.
O
problema tende a ser mais comum, com o avanço da idade, devido a redução da
testosterona hormônio essencial para a libido.
Para se conseguir uma ereção normal é necessária a associação e coordenação de vários fatores, como impulsos psicológicos oriundos do cérebro, níveis adequados do hormônio masculino testosterona, sistema nervoso central e periférico em bom funcionamento e um tecido vascular do pênis saudável.
Os
corpos cavernosos e o esponjoso se enchem de sangue durante a ereção, e são os
responsáveis diretos pelo enrijecimento do órgão. O relaxamento do músculo liso
do tecido endotelial que reveste os corpos cavernosos é fundamental para este
influxo de sangue. Um engenhoso sistema de oclusão das veias penianas, que são
comprimidas contra uma camada rígida que envolve o pênis ( fáscia de Buck ou
túnica albugínea), entra em ação durante a ereção, impedindo a “fuga de sangue”
dos corpos cavernosos. Isso permite que o pênis se mantenha duro por vários
minutos.
A
artéria dorsal supre de sangue a glande durante a ereção, enquanto que a
artéria bulbouretral irriga o bulbo e corpo esponjoso. A artéria cavernosa
provoca tumescência dos corpos cavernosos, portanto é a principal responsável
pelo enrijecimento do pênis.
Várias
vias nervosas estão envolvidas com a ereção. Os principais nervos são o nervo
dorsal do pênis, que é um ramo do nervo pudendo, e os nervos cavernosos, que
são parte do sistema autonômico. Também é fundamental a integração de diversos
centros espinhais e supraespinais do Sistema Nervoso Central. A inervação
peniana direta representa apenas um dos componentes necessários para o
enrijecimento peniano.
A
integridade dos sistemas nervosos e vascular (vasos artérias e venoso) são
fundamentais para a preservação da ereção. A integração destes dois sistemas
permite que vários neurotransmissores, hormônios e outras substâncias provoquem
o relaxamento do músculo liso endotelial, o influxo de sangue, e
consequentemente a rigidez do pênis.
A Disfunção Erétil pode ser tratada com sucesso na maior parte dos casos.
A modalidade terapêutica depende
da causa ou origem dessa disfunção.
Ser avaliado pelo urologista é importante
para detectar possíveis causas orgânicas.
O Tratamento
É de acordo com o tipo, a causa e a gravidade do quadro apresentado.
Segundo o Dr.
Goldstein da Boston Universit School of Medicine os
exercícios contra a disfunção erétil são importantes pela mesma razão pela
qual previne-se ataques cardíacos, ambas condições são relacionadas a um
fluxo de sangue.
Os exercícios
Ativa a circulação,
estimula a vascularização periférica, melhora a contração,
fortalecendo a
musculatura do assoalho pélvico que auxilia na
ereção.
Pode ser dividia em primária, quando ocorre desde início da vida sexual ou secundária quando surge depois de alguns anos de alguns anos de vida normal.
Ter sido surpreendido por alguém enquanto se masturbava.
Antecedentes de situações traumáticas, como abusos sexuais.
Episódio isolado de impotência
sexual que leva a uma quadro de ansiedade.
Ejaculação Precoce
Incapacidade de controlar ou adiar suficientemente a ejaculação.
Esta disfunção atinge muitos homens, principalmente jovens no
inicio da atividade sexual sem dificuldade de ereção como em adultos, num dado
momento de sua vida sexual.
Na literatura médica ela é citada como a mais comum
das disfunções. A ejaculação precoce é o resultado de vários fatores que
interagem entre si.
Segundo a Organização Mundial de Saúde a definição desse distúrbio
não quantifica o tempo como critério deixando assim o conceito de
"precoce" subjetivo.
Pode ser dividia em primária, quando ocorre desde início da vida sexual ou secundária quando surge depois de alguns anos de alguns anos de vida normal.
Casos Primários
Primeira experiência com
parceira que tenha estimulado um coito rápido.
Aumento de ansiedade frente ao desempenho
sexual.
Inexperiência sexual.
Ter sido surpreendido por alguém enquanto se masturbava.
Sentimentos de culpa em relação
ao sexo.
Antecedentes de situações traumáticas, como abusos sexuais.
Casos Secundário
Cobranças da mulher em relação
ao desempenho sexual.
Sentimento de inferioridade do
homem em relação a mulher.
Novas parceiras depois de
relacionamento longos.
Causas Orgânicas são
mais raras
Níveis anormais de neurotransmissores.
Problemas da tiróide.
Aumento de sensibilidade da glande peniana são causas prováveis.
O homem que apresenta esta disfunção após um período de funcionamento
adequado e sem causa psicológica aparente deverá ser avaliado para investigação
de doenças na próstata ou uretra.
O surgimento de sintomas no intestino ou bexiga ou distúrbios
sensório-motores alteram o quadro por isso exigem investigação doenças
neurológicas.
A dificuldade em definir e identificar a causa da (EP),
dificulta o tratamento adequado e que solucione o problema.
Qualquer que seja a causa ( orgânica ou psicológica ) o
tratamento deve visar um aumento do período de latência ejaculatória.
Controlar a Ejaculação Aprende-se.
Por meio do despertar perineal,
fortalecimento e relaxamento da região, terapia comportamental.
Além da psicoterapia e de exercícios
sexuais, propostos por especialistas, existem medicações por via oral
específicas que ajudam o homem a controlar o tempo até a
ejaculação.
Transtorno do Desejo Sexual
Hipoativo
É a diminuição ou ausência total de fantasias e de desejo de ter
atividade sexual. Para a pessoa é indiferente tanto faz ter sexo ou não.
Na avaliação é levado em conta fatores que afetam o
funcionamento sexual tais como a idade e o contexto da vida da pessoa.
As Possíveis Causas Orgânicas
Desequilíbrios hormonais ( testosterona baixa )
Infecções nos genitais
Nódulos.
Anemia.
Hipertireoidismo.
Obesidade.
Alguns medicamentos, ex: tranqüilizantes, ansiolíticos.
Diabetes.
Causas Psicológicas
Depressão.
Estresse.
Complexos sexuais.
Homossexualidade reprimida.
Sérios problemas na relação com a parceira ( raivas entre o
casal).
Traumas por abuso sexual.
Culpas.
OUTROS
Uso de alguns medicamentos, ex: tranqüilizantes, ansiolítico.
Alcoolismo.
Abuso de drogas.
2 comentários:
Quais são os exercícios contra a DE?
Exercícios para os músculos do assoalho pélvico.
Ele são eficazes no tratamento de homens com disfunção erétil, e deve ser a abordagem de primeira linha para tratar o problema.
Podem ser usados em conjunto com outros tratamentos para a DE.
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